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quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

" A ninfa das águas"






""A ninfa das águas" CAPITULO 1


A



A Charrete atravessou o caminho estreito que dava na única praia da ilha, "Boca Do Inferno,
deram-lhe esse nome por causa do difícil acesso até ela. Tiveram que atravessar a ilha do Macacão através do igarapé, uma faixa estreita coberta de areia escura e barrenta, cercada pela vegetação densa e dividida pela foz do igarapé. A charrete balançava entre trancos enquanto conduzia A moça até seu destino a fazenda "Lagoa Seca", atualmente propriedade dos Borguês. Mas isso iria mudar. _ Pensava Polianna consigo mesma. Foi para rever tudo que haviam lhe tomado que ela estava voltando. Derek Valence a tinha beneficiado no testamento como dona de 50% de suas terras e mesmo que Antonio tentasse empedi-la de tomar posse de tudo que era dela, ainda assim ela estava disposta a brigar na justiça se fosse nescessário.
Ela passou a mão na testa estava muito calor, queria também livrar-se por horas daqueles pensamentos. Tinha passado tanto tempo longe de sua gente, e não ia querer estragar tudo logo que chegasse, para tudo tinha seu tempo certo e ela precisava saber como e a hora certa de agir.
Colocou a cabeça para fora da charrete para poder respirar aquele cheiro de maresia. Contendo as lágrimas emocionada voltou a posição em que estava antes, acomodando-se no banco de trás da pequena charrete, guiada por um simpatíco motorista.
Durante quase toda a viagem de Maracá até a praia, o homem procurava puxar assunto com Polianna, mas ela ficava indiferente , fingindo ouvi-lo. O assunto agora pairou em torno da ilha e isso a interessou a ponto de endireitar-se direito no banco e dar foi a conversa.
_ A Ilha de Maracá é uma estação ecológica moça. Já faz algum tempo que vem sendo restrita apenas a pesquisas. Caçar e pescar nessas bandas está proibido, crime inanfiançavel.
Que coisa boa. Sou uma amante da natureza e me entristece muito ver a forma que as pessoas tratam a natureza, o seu próprio habitat natural. E vejo que a infra-estrutura para a vegetação esta sendo implantada, pois a fauna local é constituída de guaras vermelhos, garças e búfalos selvagens e uma boa vegetação torna a vida desses animais muito mais cómoda, o senhor não acha?
_ A senhorita já conhecia o Amapá?
_já morei aqui...eu tinha apenas treze anos quando...
Os olhos de polianna outra vez lacrimejaram, era difícil para ela esquecer tudo oque tinha sofrido longe de casa, longe da natureza, longe do lago..Ah, o lago, como sentia falta dele. Derek Valence havia mandado represar a água nele pois quando comprou a fazende ele era seco, por isso o nome "lagoa seca". Quando Amanda Yara fora trazida para morar na fazenda pelo proprio Derek, a índia econtrou algo que a fazia recordar a Ilha de onde Derek a tinha trazido...o lago. e foi nesse mesmo lago que Polianna fora ensinada a nadar desde pequena. Nesse mesmo lago Antonio voltou a encontra-la muitas vezes escondidos dos pais.
A Charrete parou, Polianna saltou depois de pagar ao motorista o preço da viagem, agradeceu-lhe, colocou a mochila nas costas e entrou na propriedade pulando o enorme portão de madeira, que trazia os dizeres:"fazenda Lagoa Seca, proibida a entrada de estranhos". Polianna parou logo na entr5ada e decidida pegou o caminho contrario a fazenda. Tinha outros planos em mente, além disso não , sentia-se preparada para enfrentar sua familía, afinal eram parentes de seu pai de uma forma ou de outra eram a familía dela também.


Mas tarde:



Polianna mergulhou nas águas geladas do lago submersa em seus pensamentos. durante os dez longos anos em que esteve no internato "Sant'Clays não desejava outra coisa que não fosse voltar a Lagoa Seca, a fazenda que pertenceu ao seu pai , situada perto da ilha de Macapá no Amapá.Enquanto mergulhava e voltava a superficie deixando o ar entrar e sair dos seus pulmões pensava na possibilidade de ser fragada por alguns dos empregados da fazenda._Não que estivesse com medo, aquilo tudo lhe pertencia também, almejara aquele momento desde que fora arrancada de seu paraiso azul aos 13 anos e mandada para longe de tudo que amava. Estava disposta a enfrentar a todos que ousassem atravessar-lhe o caminho, mesmo que isso significasse bater de frente com Antonio Borguês. Mas como disfarçar seus sentimentos para com ele se ainda o amava? Sim, ainda o amava, seu coração deixou isso claro quando soube que era ele que cuidava das terras que agora pertenciam a ela, pelo menos 50%, já que os outros 50% foram comprados por Marcos Borguês e dado ao filho mais velho, Antonio.
O dinheiro da venda fora usado para pagar as despesas de Polianna no internato.

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